segunda-feira, 5 de abril de 2021

Alimentos fermentados naturalmente são aliados da digestão

Uma tendência do mercado de alimentação saudável 


O resgate da culinária ancestral está na moda. Entre muitas maneiras de voltar ao passado na cozinha, está o consumo dos alimentos fermentados. "Eles são produtos obtidos por meio da ação de micro-organismos que utilizam substratos do alimento e produzem gás carbônico e álcool em alguns casos", explica Ana Vládia Bandeira Moreira, nutricionista e docente da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora). À base de repolho, o chucrute é um velho conhecido da culinária europeia, principalmente nos países nórdicos. Rico em antioxidantes, é um bom aliado no combate aos efeitos do estresse e do cansaço. Já os japoneses utilizam o missô, um tempero produzido a partir da fermentação da soja. 
Leia a matéria na íntegra, acesse o link: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias 
Por: Ana Sniesko (Colaboração para o VivaBem) 17/09/2019 04h00

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Queijo Artesanal e a comercialização no Brasil

Queijo artesanal, queijo Canastra

DEFINIDAS REGRAS PARA VENDA NO PAÍS

O Ministério da Agricultura definiu as regras para que produtores possam comercializar queijos artesanais em todo o país, e não apenas na localidade de produção. A normatização detalha o funcionamento do Selo Arte, criado a partir da Lei 13.680 de 2018, que instituiu legislação específica para a caracterização de alimentos de origem animal, e da regulamentação instituída em decreto editado em julho de 2019.
O ministério estima que haja no país 170 mil produtores de queijos artesanais.
A normatização vale não apenas para o queijo, mas para todos os derivados de leite, como iogurtes, requeijões, nata e produtos similares, chamados tecnicamente de lácteos.
Detalhamentos semelhantes serão estipulados para carnes, pescados e produtos derivados de abelhas, como mel.
Pelas regras antigas, um produtor precisava de uma autorização de inspeção federal para comercializar fora de seu local de origem, o que valia tanto para produtos industriais quanto artesanais. Pelas novas normas, quem obtiver o Selo Arte gozará dos benefícios da inspeção federal, tendo autorização para comercializar em outras cidades e estados.
Segundo o diretor do Departamento de Cadeias Produtivas do Ministério da Agricultura, Orlando Castro, as exigências permanecerão no patamar da permissão de inspeção federal. Mas o Selo poderá ser concedido pelos serviços de inspeção estaduais, agilizando o processo.
Para conseguir o selo, o interessado terá de provar que seu produto se enquadra na modalidade artesanal. Apesar de o termo ser adotado cada vez mais, ele presume uma série de procedimentos. Entre as características está o manejo manual e o emprego de padrões criados e reconhecidos como de uma família, grupo ou região, além da não utilização de maquinário.
O candidato ao Selo terá que demonstrar também que cumpre com exigências sanitárias, de higiene e de saúde dos animais, a partir dos quais o leite é produzido. A propriedade deve ter certificação de vacinação contra brucelose e tuberculose. As ordenhas precisam ser separadas do local do armazenamento.
A estrutura tem parâmetros como as divisões em vidro e pisos em azulejo. “Situação de ordenha tem que ter vistoria sanitária e procedimento de limpeza. Tem que ter qualificação dos trabalhadores. Tem que ter controle de vacina do rebanho. É Tudo que se exige na unidade de fabrico normal. É a questão de boas práticas de manejo e ordenha”, disse Castro.
Avanço
Na avaliação do diretor administrativo da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite), Américo da Silva Neto, o Selo Arte foi um avanço muito importante. Mas alerta que muitos produtores não conseguem seguir as exigências postas.
“O pequeno produtor, que faz 200, 300 litros por dia, não tem condição de fazer análise de brucelose e tuberculose, não consegue contratar veterinário para estar na propriedade. Não arca com as estruturas físicas para o ambiente adequado. Agora é promover os meios para que as pessoas que produzem possam atender a esses requisitos”, disse Neto.
Uma das medidas que poderia ir neste sentido, segundo o diretor da associação, seria a concessão de empréstimos a juros mais baixos. Outra medida seria a qualificação desses fabricantes. “Precisa ter equipamentos para armazenar e transportar o leite. Não adianta ter equipamento se não sabe nem ler a norma”, disse o representante da Abraleite, que atua na fabricação de queijo fresco e curado.
O diretor de Cadeias Produtivas do Ministério da Agricultura, Orlando Castro, também aponta a importância de ações de promoção da qualificação do setor. De acordo com ele, além das ações de empresas de assistência técnica, como a Emater, o ministério pretende desenvolver trabalhos nos estados para que gerem iniciativas multiplicadoras.
(Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil Brasília)

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

QUEIJO E O FENO - Nutrição animal

Produção de leite a base de feno 

Doutora Debora Pereira aponta o caminho seguro para produção de queijos saudáveis. Assista o vídeo na íntegra.

(Por Débora Pereira)

Três tons de queijos brasileiros inspirados no saint-nectaire francês

Tres tons de queijo

Por Débora Pereira. Vídeo da reportagem "Três tons de queijos brasileiros inspirados no francês saint-nectaire" do blog Só Queijo do caderno Paladar do jornal Estadão. Reportagem completa em reproduzir a receita de um 'queijo tipo...' nem sempre é fácil. Veja como três brasileiros se inspiraram um queijo francês para criar suas versões. 



Queijaria Entrammes: só de leite orgânico de vacas felizes

Fique por dentro do mundo dos queijos.


quinta-feira, 1 de novembro de 2018

A tal da microbiodiversidade e o verdadeiro queijo de TERROIR

No Brasil, produtores que têm tradição de fazer queijo de leite cru, como o Canastra, o Serro e Araxá, usam o pingo, esse caldo de bactérias naturais que pode provocar resultados diferentes no sabor do queijo. Daí podemos entender porque aquele queijo do interior de Minas, de leite cru, tem nuances de gosto que os queijos industriais de supermercado não tem. As bactérias cultivadas no pingo estão no solo, na água, nas tetas das vacas, no ar e no meio ambiente. 

No Brasil, o pingo é o soro recolhido no final da tarde, depois que o queijo foi fabricado e salgado de manhã. O sal já contribui para selecionar certas bactérias. Na França, o soro é recolhido no início da fabricação (sem sal) e alguns produtores conservam até o dia seguinte em estufas a 34ºC. No caso do leite de ovelha, nos Pirineus, os produtores preferem guardar como fermento o próprio leite, em garrafas térmicas para não esfriar, até o dia seguinte. Mas todos esses procedimentos precisam ser testados muitas vezes até encontrar a dose certa, o que precisa muita paciência. (Por Débora Pereira)
Para ler a matéria completa, acesse o link: https://paladar.estadao.com.br/blogs

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Pessoas com diabetes podem comer queijo?

queijo e diabetes
A diabetes é uma doença crônica caracterizada por uma diminuição da produção da insulina e/ou resistência a sua ação.
O diagnóstico é determinado quando através do exame de sangue comum se confirma que a insulina, hormônio produzido pelo pâncreas que deveria levar para dentro das células o açúcar para ser utilizado como fonte de energia, não é produzida ou utilizada pelo organismo devidamente, acumulando assim o açúcar no sangue. Essa doença afeta tanto homens como mulheres e muitas pessoas me perguntam sobre os alimentos que podem consumir. Assim, como aqui falamos para queijólatras, é bom esclarecer:
Sim, todos podem comer queijo! Sempre lembrando que moderação é a palavra de chave para todas as pessoas, pois queijos são fontes de gordura animal que pode levar ao aumento do colesterol. E, que no caso, os diabéticos possuem maior propensão à hipercolesterolemia, portanto cuidado com o tipo de queijo, a frequência e a quantidade.
Os queijos são fontes de proteína de alto valor biológico e fonte de cálcio. Ajudam também na redução do índice glicêmico de refeições que possuem carboidratos, portanto a liberação da glicose se torna mais lenta quando se tem fonte proteica nas refeições.
Os diabéticos deve ter cuidado com queijos gordos, pois a doença aumenta a predisposição à hipercolesterolemia (colesterol alto). Portanto, ficar vigilante também neste ponto é de extrema importância para controlar as doenças associadas ao diabetes, como esta que citei e manter a saúde em dia.
Palavra de ordem: moderação!

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Entenda a maturação do queijo